segunda-feira, 12 de julho de 2010

O dia em que Isabelle Huppert (enfim!) me conheceu

Em 1991, fui ao cine Luz, aqui em Curitiba, ver Um Assunto de Mulheres, filme de Claude Chabrol, e saí encantando com a atriz Isabelle Huppert, da qual nunca ouvira falar.

Desde então, tal como já fizera embalado pelas também francesas Miou-Miou, Isabelle Adjani, Sandrine Bonnaire e Beatrice Dalle, fui atrás de tudo o que pudesse ver com a moça, cujo nome pronunciava de forma errônea: "Uperti".

Vi de uma ponta em Dois Aventureiros e uma Mulher à Mulheres Diabólicas, com Sandrine, Amor à Primeira Vista, com Miou;
Um Amor Tão Frágil, Loulou, com Gerard Depardieu, A Professora de Piano (outra magnífica atuação!), Salve-se Quem Puder — A Vida, com Nathalie Baye e outros tantos (filmes de Chabrol, Michel Deville, Bertrand Blier, Diane Kurys, Jean-Luc Godard, Michael Haneke) e cismei que um dia conheceria aquele mulher. Imaginava até uma peça de teatro com as minhas musas.

Pois não é que em fevereiro de 2003 a Bebele veio mesmo? Peguei um ônibus, fui a São Paulo, mas não consegui entrar no teatro SESC Consolação. Lá fora, conversei com um, outro, até que cheguei a produtora, graças ao motorista que transportava a atriz. Mostrei algumas fotos que tinha dela, cuja discrição não me surpreendeu. Falei em português mesmo (citando nomes de filmes, atrizes) ela deu algumas risadas e foi embora, pois uma recepção a esperava no Consulado.

Na rodoviária, chorei: encontrei não apenas uma atriz francesa, mas justamente a atriz que eu queria conhecer e que já a considerava a maior 12 anos antes. Conclui que se o mito e a fantasia chegaram tão perto, não havia porque criar tanto impasse na vida real.

Escrito em 2006.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Meus Grandes Fracassos da Minha Humanidade-II

“Ah se tu soubesses como sou tão carinhoso” tu dirias que faço propaganda enganosa.