terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Crônicas Carnavalesas-II: Preservem a Amazônia longe daqui

No desfile das escolas de samba de Curitiba, sábado, duas escolas cantaram as belezas da Amazônia. Não cativaram nem a platéia e nem os jurados: a Internautas permaneceu no grupo B e a Unidos do Bairro Alto caiu do grupo A. E já que a Amazônia não encantou, fica aqui o meu apelo: "Gente, vamos falar da gente!"

Pô, tem tanta coisa pra contar! Só de Curitiba: bala Zequinha, rua XV, Rádio Clube Paranaense, Belarmino e Gabriela, rede ferroviária, Janguito do Rosário, Ney Souzah, A Chave, histórias da Barreirinha, do Batel, do Boqueirão...

Que o regulamento obrigue a adoção de temas paranaenses. Nada contra os outros, mas este já têm horas e vezes no magnífico espetáculo do Rio de Janeiro. É preciso preservar a Amazônia. E também é preciso preservar Curitiba.

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O desfile não é o defunto que apregoam. Quanto mais querem matá-lo, mais ele vive. Briga boa entre Leões da Mocidade (apostei nela), Embaixadores da Alegria e Realeza.

César Miranda é o carnavalesco da bicampeã Realeza.
César Miranda pode esperar! A sua hora de ditar o ritmo na Sapucaí vai chegar!

Um comentário:

Tulio Viaro disse...

Concordo um pouco com você, Ayrton. O carnaval de Curitiba não é um defunto. Pelo menos não desses normais, que ficam deitados embaixo da terra, quietinhos esperando sei lá o que. O carnaval de Curitiba é um zumbi, um defunto metido a besta, que lá por fevereiro todo ano, se levanta da cova e ensaia um passeio arrastado pela cidade. Sai sujo de terra, dilacerado, todo endurecido pelo "rigor mortis", fazendo aqueles barulhos assustadores, animalescos. Outra coisa que você tem razão amigo: esse bicho é difícil de morrer...

tulio